tag:blogger.com,1999:blog-10303925762117320892024-03-05T17:16:27.730-08:00Luís Filipe MaçaricoUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1030392576211732089.post-91968895186930561382008-10-15T13:51:00.000-07:002008-10-15T14:07:12.080-07:00ENTRE CIDADES, DESERTOS, MONTANHAS E OÁSIS... *<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibf7mermVAv_kWdG2r0-MA8T5Bw8qL44Dl1fDe7EoqWEzoT5SoH11y5QnhAg9DzKmu6gDP7w_0jTW7WBjKDwsGwCQ58kMcw0wkuLaTNaPx1JVdpziY1Aa6RE7gA4y31u0lT-F2Adhvu-0/s1600-h/Picture+300-1.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibf7mermVAv_kWdG2r0-MA8T5Bw8qL44Dl1fDe7EoqWEzoT5SoH11y5QnhAg9DzKmu6gDP7w_0jTW7WBjKDwsGwCQ58kMcw0wkuLaTNaPx1JVdpziY1Aa6RE7gA4y31u0lT-F2Adhvu-0/s320/Picture+300-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257489997538303426" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiffAcrxIK45G7JUNGRLEQVi0nnybxHA86JEudweZHu-vaRWGWaRHYZS3zNUcy6C3B9j_h_BV4fYTFf-cShniveRQfWixGBZ2EB0R_9J7B9fJiYE44Bq-4BjACYpz9ymeXQEfGvGc7Q2Ac/s1600-h/Picture+215.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiffAcrxIK45G7JUNGRLEQVi0nnybxHA86JEudweZHu-vaRWGWaRHYZS3zNUcy6C3B9j_h_BV4fYTFf-cShniveRQfWixGBZ2EB0R_9J7B9fJiYE44Bq-4BjACYpz9ymeXQEfGvGc7Q2Ac/s320/Picture+215.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257489342883038402" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUyyYCFH-8ztss9m-wtvfcaKaKHy0QDB31TCGC-aNELar9oJQ-Y8MjekhJq439yi6CxH2wAzWoxOKG6TzkZ_NZ_UMGK1YBPEPQq-t9u6claY4TKl1n3WRzDlXUok2dcw0P6zWNcpwcQWw/s1600-h/Picture+203.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUyyYCFH-8ztss9m-wtvfcaKaKHy0QDB31TCGC-aNELar9oJQ-Y8MjekhJq439yi6CxH2wAzWoxOKG6TzkZ_NZ_UMGK1YBPEPQq-t9u6claY4TKl1n3WRzDlXUok2dcw0P6zWNcpwcQWw/s320/Picture+203.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257488595311961234" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Da Kasbah <span class="nfakPe">de</span> Kef ao Branco - Azul <span class="nfakPe">de</span> Sidi Bou Saïd (Memórias da minha primeira viagem à Tunísia em Agosto <span class="nfakPe">de</span> 1991) </span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span>Os primeiros dias da minha viagem inicial à Tunísia, com mais seis portugueses (Ofélia, Augusto, Carmo, Arménio, Milai e Bete), em Agosto <span class="nfakPe">de</span> 1991, foram passados em<span style="font-weight: bold;"> Kef</span> , região <span class="nfakPe">de</span> cereais muito agrícola, onde apesar <span class="nfakPe">de</span> não fumar, experimentei<span style="font-weight: bold;"> "chicha"</span> (tabaco forte) no <span style="font-weight: bold;">"narguillé"</span>(cachimbo <span class="nfakPe">de</span> água), num <span class="nfakPe">café</span> tradicional, junto à mesquita <span class="nfakPe">de</span> Sidi Bou Maklouf.<br /><br />A descoberta da <span style="font-weight: bold;">Kasbah</span> - urbe entre muralhas/ castelo - enorme, com belas vistas e em bom estado <span class="nfakPe">de</span> conservação, a silhueta das ruínas romanas e das mesquitas em ruas que palmilhei descendo e subindo a <span style="font-weight: bold;">Medina</span> (a zona mais antiga da cidade) implantada numa colina, que permite saborear uma paisagem inesquecível, preencheram a estadia naquela cidade.<br /><br />Mas foi um espectáculo <span class="nfakPe">de</span> música <span style="font-weight: bold;">Raï</span> por um grupo argelino, que fez dançar centenas <span class="nfakPe">de</span> pessoas presentes no interior do castelo que me ficou como recordação marcante. Algumas matronas <span class="nfakPe">de</span> dentes <span class="nfakPe">de</span> prata comentaram que eu dançava muito bem à árabe...<br /><br />Entre Kef e Gafsa (4 horas e meia <span class="nfakPe">de</span> camioneta) a familiaridade das oliveiras deu lugar à perplexidade, com o esplendor <span class="nfakPe">de</span> montanhas áridas e o exotismo das palmeiras.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Metlaoui</span> é outra localidade da qual guardo recordações que tive o privilégio <span class="nfakPe">de</span> viver: Um motorista da Companhia Mineira que nos levou a almoçar numa tasquinha, desafiou-nos a acompanhá-lo, enquanto recolhia e entregava os mineiros da Mina <span class="nfakPe">de</span> fosfatos no local <span class="nfakPe">de</span> trabalho e em casa. Estupfacto, admirei a paisagem lunar, fantástica, em alta velocidade e com o pó a invadir os assentos, os cabelos, a roupa até Redeyeff...<br /><br />Atravessando a paisagem avassaladora,ora <span class="nfakPe">de</span> estepe, ora <span class="nfakPe">de</span> gigantescos rochedos, que foram regalo para os olhos cheguei a <span style="font-weight: bold;">Tozeur</span>, à boleia numa camioneta <span class="nfakPe">de</span> estrume. No caminho, a força do deserto insinuou-se e as montanhas deram lugar aos <span style="font-weight: bold;">Oueds</span> (rios secos) e aos oásis.<br /><br />Visitei o Paraíso (jardim exótico) o Belvedere (onde o poeta Aboulkacem Chebbi se inspirava), as nascentes <span class="nfakPe">de</span> água a 60 graus. No <span style="font-weight: bold;"> Museu Dar Cheraïet</span>, obra <span class="nfakPe">de</span> um particular que se tornou presidente da Câmara Municipal local, aprendi entre outros, alguns costumes e rituais deste povo (<span style="font-weight: bold;">hamman</span> - banhos públicos, casamento) os tesouros do tempo da dominação turca...<br /><br />Outravez à boleia numa camioneta <span class="nfakPe">de</span> transporte <span class="nfakPe">de</span> águas minerais, atravessei o <span style="font-weight: bold;">Chott El Jerid</span>, um lago salgado, formado com o recuo do mar, onde é possível ver miragens e que deve ser uma das mais impressionantes paisagens do mundo.<br /><br />Em <span style="font-weight: bold;">Douz</span> que tem avenidas <span class="nfakPe">de</span> dunas, a languidez era visível até nos gatos e os velhos sentavam-se no chão a jogar com pedrinhas.<br /><br />Na ilha <span class="nfakPe">de</span> <span style="font-weight: bold;">Jerba </span>senti o deslumbre <span class="nfakPe">de</span> um lugar especial, escrevendo no meu diário que "as águas são <span class="nfakPe">de</span> um verde - esmeralda muito claro e transparente, <span class="nfakPe">de</span> uma tepidez e quietude, que é apanágio do Mediterrâneo".<br /><br />Em <span style="font-weight: bold;"> Kairouan</span>, num cinema tipo-Europa, assisti como convidado a um casamento. Tudo começou com a chegada dos familiares do noivo e convidados. Um conjunto entretinha os presentes até à chegada da noiva. Aí, num trono previamente montado, os futuros cônjujes permaneceram cerca <span class="nfakPe">de</span> duas horas, recebendo cumprimentos e assistindo ao júbilo <span class="nfakPe">de</span> parentes e amigos, que dançavam as infindáveis melodias, por vezes bastante ritmadas. Comemos bolinhos tradicionais e bebemos refrigerantes.<br /><br />No 19º dia <span class="nfakPe">de</span> viagem as páginas do diário guardaram esta impressão: "<span style="font-weight: bold;">Sidi Bou Saïd</span> é uma cidade toda branca e azul, suave como a terra, que floresceu numa colina poética, luminosa como o mar que a namora. Os ferros forjados das janelas, a graciosidade das varandas, o perfeito enquadramento dos largos e dos becos onde a luz jorra como se tivessem sido entornadas milhares <span class="nfakPe">de</span> ânforas sobre essas velhas pedras, com a magia dos dias mais festivos, tudo extasia e toca para sempre."<br /><br />No diário escrevi também que "os tunisinos gostam imenso <span class="nfakPe">de</span> falar com os estrangeiros, são um povo aberto à troca <span class="nfakPe">de</span> experiências, ao conhecimento." Esta evidência levou-me a regressar várias vezes, pois acabei por fazer amigos para a vida. Mas disso falarei oportunamente.<br /><br />Luís Filipe Maçarico<br />(Antropólogo, Poeta)<br /><br />*Artigo publicado no Jornal "Conversas de Café"<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1030392576211732089.post-59801319992281027632008-07-23T16:51:00.000-07:002008-07-23T17:08:41.735-07:00Évora<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkPr9NQ2JqawlyGbIo4u0jsytKLYMsmQvQYXfpYmlHlvDNKwwIPRs6Eq302NIlqt572MwX2eZM39FVOeOtwf323rJKOiWH1H5PZWP7E6IzhwOZBkWC8dEgI3mOSZk6tqfwwbBsSd_vsQ/s1600-h/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%286%29.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkPr9NQ2JqawlyGbIo4u0jsytKLYMsmQvQYXfpYmlHlvDNKwwIPRs6Eq302NIlqt572MwX2eZM39FVOeOtwf323rJKOiWH1H5PZWP7E6IzhwOZBkWC8dEgI3mOSZk6tqfwwbBsSd_vsQ/s320/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%286%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226365670266337554" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKKlcDgaN3I984w4jfrImTi6yN3hBnff-uwx1K8MHiMuNYFdSoMj7vcwqay6JXuFYYZ32c7nTS28c4SBHALiNGROlYJx0iK_1Yw9uh_WS-qVykltMfapgPKneejaADbAvlRUArisPHzEY/s1600-h/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%285%29.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKKlcDgaN3I984w4jfrImTi6yN3hBnff-uwx1K8MHiMuNYFdSoMj7vcwqay6JXuFYYZ32c7nTS28c4SBHALiNGROlYJx0iK_1Yw9uh_WS-qVykltMfapgPKneejaADbAvlRUArisPHzEY/s320/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%285%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226365331617594146" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvwiHe4XJwUz3wV3LK-AfZG74IW9DQVJSfcRF4S7hv1vKqwaddTF6KdcSvWcpP2Aola-HCAfneUJuGZBoKRN0LWPXxVpZ3kXrJyta3t7Uv1KDk18z7-ncX1jPZ8Qn5Ux1I18YOoji__88/s1600-h/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%282%29.jpg"><img style="cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvwiHe4XJwUz3wV3LK-AfZG74IW9DQVJSfcRF4S7hv1vKqwaddTF6KdcSvWcpP2Aola-HCAfneUJuGZBoKRN0LWPXxVpZ3kXrJyta3t7Uv1KDk18z7-ncX1jPZ8Qn5Ux1I18YOoji__88/s320/%C3%89voraPrimavera+2008+034+%282%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226365046489644930" border="0" /></a><br /><div id=":2v0" class="ArwC7c ckChnd"><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Há vinte anos conquistou o título <span class="nfakPe">de</span> Cidade Património da Humanidade, atribuído pela UNESCO, devido às inúmeras jóias do seu espaço urbano e à preservação adequada que as manteve até ao nosso tempo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Évora é, como me disse certa vez uma jovem brasileira (Helen Dias) aquela cidade onde apetece viver "mil anos".</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">As suas praças <span class="nfakPe">de</span> vivências, rumores e tanta harmonia onde a vida respira sob um azul rútil, como diria a minha conterrânea e amiga Maria Amélia, uma eborense que tem no quintal um jardim andaluz, com cerejeiras, limoeiros e odores <span class="nfakPe">de</span> jasmim, hortelã, alfazema, alecrim e rosmaninho.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Évora apresenta uma das mais belas catedrais do país e o templo <span class="nfakPe">de</span> "Diana", que emblematicamente coroa a passagem dos séculos, tesouro romano que continua a ser cenário <span class="nfakPe">de</span> deslumbre para os viajantes <span class="nfakPe">de</span> todo o Mundo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A luminosidade do Alentejo inunda e destaca a brancura dos edifícios, projecta jogos <span class="nfakPe">de</span> claridade e penumbra entre arcadas e fachadas <span class="nfakPe">de</span> imóveis onde o traço <span class="nfakPe">de</span> grandes arquitectos em épocas distintas sobressai.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Procurem e admirem o esplendor das igrejas da Graça, S. Francisco, S. Antão, S. Mamede, da Misericórdia, detenham-se diante da Capela <span class="nfakPe">de</span> São Brás, observando a minuciosa e criativa elegância dos seus contornos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Embrenhem-se no labirinto medievo das suas ruelas, arcos, becos, espantem-se com a profusão <span class="nfakPe">de</span> aldrabas e batentes, ainda intactos e contemplem os postigos misteriosos, que nos fazem imaginar personagens <span class="nfakPe">de</span> romances antigos, talvez <span class="nfakPe">de</span> Herculano ou Alexandre Dumas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Sentem-se na Praça do Giraldo, deambulem por todas as esquinas, por todo o serpenteado <span class="nfakPe">de</span> ruínhas, saboreiem nomes como a Rua do Imaginário, da Mangalaça, a Travessa Torta, o Beco do Themudo, e outras toponímias que Túlio Espanca interpretou. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O manuelino e o barroco convivem por todo o lado.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Desde o Largo das portas <span class="nfakPe">de</span> Moura, desfruta-se a inigualável varanda do palácio Cordovil, o tanque onde o azul e a pedra se reflectem num fantástico leque <span class="nfakPe">de</span> espelhos e ao fundo, lá para os lados da Sé, a janela manuelina <span class="nfakPe">de</span> Garcia <span class="nfakPe">de</span> Resende. É impossível ignorar tanta beleza e não ficar bafejado pelo espírito desta cidade com uma aura particular, comparável às urbes da Itália renascentista.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A muralha que abraça e se entrelaça em artérias como as Alcaçarias, o Aqueduto das Águas <span class="nfakPe">de</span> Prata, as arcadas <span class="nfakPe">de</span> luz mágica. A estatuária que irrompe nos frontespícios, nas fontes, em palácios e templos, os nichos <span class="nfakPe">de</span> alguns recantos, a cantaria presente em inúmeros prédios, as preciosidades das forjas que ainda cantam, o silêncio inesperado <span class="nfakPe">de</span> travessas salpicadas pela voz dos sinos. Évora é também o prazer <span class="nfakPe">de</span> aspirar aromas <span class="nfakPe">de</span> cozinhados irresistíveis, ou a possibilidade <span class="nfakPe">de</span> saborear uma gastronomia autêntica, vinhos divinais e uma doçaria conventual incontornável.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Évora é uma terra <span class="nfakPe">de</span> emoções fortes e cores vibrantes. O azul como o sol, bem como a lua e as nuvens escuras não têm meia - medida. São intensos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A noite profunda, quente, dos "sepulcros caiados <span class="nfakPe">de</span> branco" acorda "espíritos benéficos". É ainda Maria Amélia, a senhora do jardim perfumado que fala, passeando no espaço <span class="nfakPe">de</span> cágados e alcachofras, <span class="nfakPe">de</span> trepadeiras e malmequeres onde os pássaros irrompem até que o crepúsculo os adormeça.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Entre cereais, Évora cintila, alvejando na presença ancestral uma luz que enleva e cativa.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Luís Filipe Maçarico</p> </div>Unknownnoreply@blogger.com5